Arquivos do Blog
Com casa cheia no Maracanã e Suécia retrancada, Brasil joga melhor mas perde nos pênaltis
Com um posicionamento tático ofensivo e marcando a Suécia em seu campo, a seleção brasileira atuando no primeiro tempo num 4-3-3 com a capitã Marta jogando pelo lado direito, Debinha centralizada e Bia pela direita, o Brasil dominou as suecas mas sem muitas chances claras de gol.
Por Flávio Moraes
Aos 22 minutos em um cruzamento perfeito de Tamires, Debinha cabeceou com muito perigo para a goleira Lindahl, exigindo grande defesa da sueca.
Aos 27 minutos em jogada individual da Marta pela direita, driblando a zagueira Rubensson a craque brasileira quase abriu o placar.
A Suécia sempre perigosas nos contra-ataques incomodavam a defesa brasileira, aos 39 minutos em um lançamento da Samuelson, a atacante Blacktenius foi individualista e perdeu grande oportunidade de marcar.
No primeiro tempo o Brasil teve 71% de posse de bola, com 15 finalizações contra duas da Suécia, além de ter seis escanteios a seu favor contra dois das eutopeias. Nossa seleção chega pela quarta vez a uma semifinal olímpica nas seis edições do futebol feminino no torneio.
Com a entrada da Andressinha no lugar da Thaisa no segundo tempo, Marta passou a ter liberdade no ataque da seleção, não ficando presa apenas ao lado direito do ataque brasileiro.
A seleção brasileira continuou com seu volume de jogo superior e Marta novamente em grande arrancada driblou a defensora e chutou para grande defesa de Lindahn.
No último lance da partida aos 49, Formiga cabeceou com perigo para mais uma defesa da goleira sueca.
Prorrogação
Com a atacante Cristiane entrando no lugar da Bia o Brasil voltou com o mesmo domínio territorial, porém, sem finalizações perigosas durante os dois tempos levando a partida pela segunda vez consecutiva para as duas equipes para a disputa de penaltis.
Penaltis
Cobranças brasileiras: Marta (c), Cristiane (p), Andressa Alves (c), Rafaelle (c), Andressinha (p).
Cobranças suecas: Scheli (c), Asllani (p), Seger (c), Fischer (c), Dahlkvist (c).
Obs: (c) converteu (p) perdeu
Apesar da derrota, as meninas vitoriosas do Brasil sairam muito aplaudidas do Maracanã por tudo que fizeram durante a competição.
Brasil: Bárbara, Poliana, Rafaelle, Mônica, Tamires; Thaisa (Andressinha), Formiga, Andressa Alves, Bia (Cristiane), Debinha e Marta.
Técnico: Vadão
Suécia: Lindahl, Rubensson, Fischer, Sembrant, Samuelsson (Berghlum), Dahlkvist (Schough), Seger, Appelqvist, Asllani, Schelin, Blackstenius (Jakobson).
Técnica: Pia Sundhag